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Os dias que Paris ficou em silêncio: memórias em fotografia do cotidiano na pandemia de COVID-19

Evelyn de Almeida Orlando

À distância, mas não desconectadas. A pandemia nos conectou não somente nas nossas dores e medos. Ela nos conectou pelos afetos, pelas trocas e por um forte sentimento: a esperança. A leitura do livro Os dias em que Paris ficou em silêncio foi para mim, um sopro de esperança. Pelo olhar sensível da autora, fui levada a Paris, uma cidade, que mesmo em silêncio, segue bela, plena de poesia, pois sim, há poesia na imensa profundidade do silêncio. Foi um respiro. O livro nos ensina sobre a importância da fotografia como estratégia de sobrevivência. Fotografar é o ato de capturar momentos, vidas, histórias. Fotografamos aquilo que não queremos perder. O que não queremos esquecer. Fotografamos porque lutamos contra o esquecimento, contra a morte. Ao ler este livro, compreendo que a fotografia é também, é um refúgio compartilhado. A fotografia, assim como a escrita, tem o poder da cura. Com ela, a vida se torna eterna. E sim, ao terminar de ler este livro, eu também acredito que “nós sempre teremos Paris”.

 

Alexandra Lima da Silva

Viajante e professora

Ano II da pandemia

22 de maio de 2021

Nº de pág.: 128

ISBN: 978-65-5917-197-2

DOI: 10.22350/9786559171972

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